domingo, 25 de março de 2012

ISÓTOPOS, ISÓBAROS E ISÓTONOS - 1º ANOS DO ENSINO MÉDIO - QUÍMICA


• Isótopos:

Como vimos no tópico sobre modelos atômicos, Dalton acreditava que uma das características que distinguiam os elementos uns dos outros era a massa. Porém, Thomson notou pelos seus experimentos que a coisa não era bem assim.

O pesquisador que ficou conhecido pelo modelo do pudim de passas já havia notado que gases quimicamente puros apresentavam a mesma relação carga/massa (q/m) e que em um mesmo gás esta relação era constante.

Mas, ao aperfeiçoar as técnicas de medição, o cientista observou que o gás neônio, de massa 20,2, comportava-se como uma mistura de gases de massas 20 e 22, pois nos experimentos com tubos de gases apareciam desvios diferentes com o neônio. Como a carga (q) deste gás é constante, Thomson concluiu que o neônio é constituído de átomos de mesma carga e massas diferentes.

Em 1919, seu discípulo Francis Willian Aston aprimorou sua aparelhagem e inventou o primeiro espetrógrafo de massa, a fim de demonstrar com mais exatidão a existência de atómos de mesmo elemento (mesmo número atômico) com massas diferentes. Assim, pode comprovar que o neônio é formado de átomos quimicamente iguais, porém, de massas diferentes. O cientsta inglês Frederick Soddy chamou essas formas de um mesmo elemento de isótopos, do grego isso = mesmo e topos = lugar.

Para indicar um elemento isótopo, coloca-se à frente do seu nome o seu número de massa. Exemplos:

Isótopos do oxigênio: Oxigênio-16; Oxigênio-17; Oxigênio-18

Isótopos do urânio: Urânio-235; Urânio-238

Isótopos do cloro: Cloro-35; Cloro-37

*Os isótopos do hidrogênio são os únicos que têm nomes e símbolos químicos especiais:

Prótio (H): é o mais encontrado na natureza (99,984%) e tem massa 1;

Deutério (D): é dificilmente encontrado na natureza (0,016%) e tem massa 2;

Trítio (T): quase não é encontrado na natureza (~10-7%) e tem massa 3.

• Isóbaros:

São elementos diferentes, portanto, com números atômicos diferentes, mas que possuem o mesmo número de massa. Isso não significa que os números de prótons e nêutrons sejam iguais; o que é igual é a soma desses números, ou seja, a massa do átomo. O termo isóbaro vem do grego isso = mesmo e baros = peso.

Exemplo:

Cálcio (Ca): Z = 20; n = 20; A = 40

Argônio (Ar): Z = 18; n = 22; A = 40

Potássio (K): Z = 19; n = 21; A = 40

• Isótonos:

São elementos diferentes (números atômicos diferentes), de massas diferentes, mas mesmo número de nêutrons. O termo isótono vem do grego isso = mesmo e tonos = força (alusão ao fato de que os nêutrons são responsáveis pelas forças de coesão do núcleo). Exemplo:

Boro (B): Z = 5; p = 5; n = 6; A = 11

Carbono (C): Z = 6; p = 6; n = 6; A = 12

sábado, 24 de março de 2012

NOMENCLATURA DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS - 3º ANO DO ENSINO MÉDIO - QUÍMICA


O elemento químico de número atômico 112 já tem nome!

O elemento químico mais pesado que se conhece, já reconhecido pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC, em inglês), acaba de ser batizado, mais de uma década depois do seu "nascimento."
O elemento, com número atômico 112, recebeu o nome de copernicium na versão oficial - aportuguesado para copernício - e terá o símbolo químico "Cn".
O nome é uma homenagem ao astrônomo Nicolau Copérnico (1473-1543).
Elemento mais pesado que existe
A IUPAC aceitou o nome proposto pela equipe que descobriu o elemento, que trabalha no Centro para Pesquisa de Íons Pesados, em Darmstadt, na Alemanha.
Os cientistas haviam sugerido o símbolo químico "Cp", mas a IUPAC afirmou que esta abreviatura tem outros sentidos científicos, o que poderia causar confusão, terminando por optar por Cn.
O copernício é 277 vezes mais pesado do que o hidrogênio, tornando-se o elemento mais pesado oficialmente reconhecido pela IUPAC.
Antes do batismo oficial, o copernício era conhecido como unúmbio (ununbium), a palavra latina para o número 112.
Zinco mais chumbo
Os cientistas produziram o copernício pela primeira vez em 9 de Fevereiro de 1996. Usando um acelerador de 100 metros de comprimento, a equipe do Dr. Sigurd Hofmann (foto abaixo) disparou íons de zinco sobre uma folha de chumbo.
A fusão dos núcleos atômicos dos dois elementos produziu um átomo do novo elemento 112, que dura apenas uma fração de segundo. Os cientistas foram capazes de identificá-lo medindo as partículas alfa emitidas durante o decaimento radioativo do novo átomo.
O copernício é o sexto elemento descoberto por esta equipe internacional, que congrega 21 pesquisadores da Alemanha, Finlândia, Rússia e Eslováquia.
Os outros elementos nomeados pela equipe foram o Bóhrio (elemento 107), Hássio (elemento 108), Meitnério (elemento 109), Darmstádio (elemento 110) e Roentgêno (elemento 111).

FÓRMULAS DE SOLUÇÕES - 2º ANO DO ENSINO MÉDIO - QUÍMICA

Agradecimento e fonte: Fernando Mendes - Instituto São José

quarta-feira, 21 de março de 2012

ESTRUTURA ATÔMICA: Número Atômico e Número de Massa - 1º ANO DO ENSINO MÉDIO - QUÍMICA



Sabemos que prótons, elétrons e nêutrons são partículas de um átomo, como saber suas quantidades baseando-se nos dados fornecidos na Tabela Periódica? É preciso então determinar as partículas atômicas baseando-se no nº atômico e o nº de massa.

Para facilitar nosso estudo é recomendável ter a Tabela em mãos. Observe que os elementos aparecem representados por um símbolo acompanhado do nº atômico e nº de massa respectivos. A forma esquemática abaixo será utilizada para representar as posições de cada número nos elementos.

 AXZ

Símbolo do elemento: X

Número de massa: A

Número atômico: Z

As partículas atômicas são representadas assim:

Números de prótons: P

Número de elétrons: e

Número de nêutrons: n

Vale lembrar que:

P=Z=e

A= P + n

N= A – Z

Alguns números se relacionam uns com os outros, por exemplo, se você souber o número atômico saberá também o número de prótons e elétrons, pois de acordo com a fórmula (P = Z = e) são iguais. Para determinar o número de nêutrons utilizamos um cálculo baseado na equação n = A – Z.

Exemplos:

40Ca20

Número atômico Z = 20

Número de prótons P = Z = 20

Número de elétrons P = Z = e = 20

Número de nêutrons

n = A – Z

n = 40 – 20

n = 20

Número de massa

A = P + n

A = 20 + 20

A = 40

O Cálcio (Ca) possui: Z = 20, P = 20, e = 20, n = 20 e A = 40. Esses cálculos são aplicados a todos os elementos.
Fonte: Brasil Escola - Feltre 

quarta-feira, 14 de março de 2012

15 de Março - DIA DA ESCOLA

Dia da Escola

A escola, depois da família, é o primeiro grupo social a que pertencemos. E grupos sociais são importantes para que aprendamos a interagir com pessoas, a conhecer novos comportamentos e a respeitar uns aos outros.

Além do mais, a escola é fonte de conhecimento e educação, tanto formal quanto informal, é um espaço onde o aluno é o protagonista e aprende a desenvolver suas atividades, além de ser um laboratório de inclusão social, promovendo no jovem o sentido de importância da comunidade.

Fonte: Diário Gazeta das Praias

domingo, 11 de março de 2012

34ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA - OBM - 2012


Já estão abertas as inscrições para a 34ª Olimpíada Brasileira de Matemática. Converse com seu professor de matemática ou com a coordenação de sua escola e faça sua inscrição.


PERÍODO DE INSCRIÇÕES
• 26 de março a 30 de abril de 2012

NÍVEIS DE PARTICIPAÇÃO

• Nível 1: alunos do 6o. e 7o. anos do ensino fundamental.
• Nível 2: alunos do 8o. e 9o. anos do ensino fundamental.
• Nível 3: alunos do ensino médio.
• Nível Universitário: alunos de graduação de qualquer curso e qualquer período.

CALENDÁRIO 34ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA:

NÍVEIS 1 - 2 e 3
• Primeira Fase: sábado, 16 de junho de 2012
• Segunda Fase: sábado, 22 de setembro de 2012
• Terceira Fase: sábado, 27 de outubro, (níveis 1, 2 e 3)
domingo, 28 de outubro, para os níveis 2 e 3 (segundo dia de prova).

NÍVEL UNIVERSITÁRIO
• Primeira Fase: sábado, 22 de setembro de 2012
• Segunda Fase: sábado 27 e domingo 28 de outubro de 2012

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE BIOLOGIA


Com o objetivo de incentivar o ensino da Biologia e possibilitar a convivência social dos alunos com outros de diferentes países e culturas, estão abertas até 31 de março as inscrições para a 8ª Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB). Podem participar alunos matriculados no ensino médio, das escolas públicas e particulares. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo site www.anbiojovem.org.br.

A Olimpíada será dividida em duas etapas, que classificarão os candidatos por meio de provas. A primeira fase será na unidade escolar do aluno, no dia 14 de abril. Os candidatos selecionados nesta etapa participarão da 2ª em local ainda a definir, em 27 de maio. O resultado final será divulgado a partir do dia 8 de junho.

Os quatro primeiros colocados na segunda fase irão participar da 23ª Olimpíada Internacional de Biologia (OIB), entre os dias 8 e 15 de Julho de 2012, em Singapura. Já os classificados de 5ª a 8ª colocação participarão da V Olimpíada Ibero-Americana de Biologia (OIAB), de 2 a 8 de setembro, em Portugal.

Os dez primeiros colocados, além de participarem da Olimpíada Internacional de Biologia e na Olimpíada Ibero-Americana de Biologia, farão um treinamento nos laboratórios da Ubiversidade Federal do Rio de Janeiro (UniRio), na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e no Instituto de Tecnologia ORT, antes de viajar para competir.

“A Olimpíada é uma grande oportunidade para o estudante testar seus conhecimentos em Biologia, além de melhorar o seu desempenho escolar. É importante todas as escolas da rede estadual incentivarem seus alunos a participar deste evento”, disse Gilda Mara, diretora de Educação Básica e Profissional da Secretaria de Estado da Educação.

Em 2011 foram mais de 500 escolas e 40 mil alunos que tiveram seus conhecimentos avaliados. A OBB é organizada pela Associação Nacional de Biossegurança (ANBio) e tem a parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). Regulamento no site www.anbiojovem.org.br

Cronograma:
14 de abril de 2012- Realização da Prova da 1ª Fase.
15 de Abril de 2012- Divulgação do gabarito Oficial.
29 de abril de 2012- Divulgação dos candidatos selecionados para a 2ª Fase e divulgação de locais de prova.
27 de maio de 2012- Realização da prova da 2ª Fase.
10 de Junho de 2012- Divulgação do resultado final dos alunos selecionados para a participação na OIB (Singapura) e OAIB (Portugal).
8 a 15 de Julho de 2012- Participação dos quatro alunos selecionados e dois professores tutores na 23ª OIB – Singapura.
02 a 8 de Setembro de 2012- Participação dos quatro alunos selecionados e um professor tutor na V OIAB (Cascais – Portugal).

TEORIA ATÔMICA DE DALTON - 1º ANO DO ENSINO MÉDIO - QUÍMICA



John Dalton, em 1803, propôs uma teoria que explicava as leis da conservação de massa e da composição definida, é chamada Teoria Atômica de Dalton. Essa teoria foi baseada em diversos experimentos e apontou as seguintes conclusões:

1. Toda matéria é formada de partículas fundamentais, os átomos.

2. Os átomos não podem ser criados e nem destruídos, eles são permanentes e indivisíveis.

3. Um composto químico é formado pela combinação de átomos de dois ou mais elementos em uma razão fixa.

4. Os átomos de um mesmo elemento são idênticos em todos os aspectos, já os átomos de diferentes elementos possuem propriedades diferentes. Os átomos caracterizam os elementos.

5. Quando os átomos se combinam para formar um composto, quando se separam ou quando acontece um rearranjo são indícios de uma transformação química.

Dalton acreditava que o átomo era uma esfera maciça, homogênea, indestrutível, indivisível e de carga elétrica neutra. Se fizermos uma comparação, os átomos seriam semelhantes a bolinhas de gude: maciças e esféricas.

Muitas dessas teorias são aceitas até hoje, mas algumas já são ultrapassadas, vejamos porque:

- os elementos químicos são formados por pequenas partículas denominadas átomos - Válido até hoje.

- os átomos são partículas maciças e indivisíveis - Incorreto, pois o átomo é descontínuo e divisível.

- os átomos de um mesmo elemento tem massas iguais e os átomos de elementos diferentes tem massas diferentes - Incorreto, devido à existência de isótopos, todos os átomos de um elemento não tem a mesma massa.

- os átomos dos elementos permanecem inalterados nas reações químicas - Válido até hoje. Inclusive essa definição explica bem porque a massa é conservada nas reações químicas.

- os compostos são formados pela ligação dos átomos dos elementos em proporções fixas - Correto. Essa é a Lei da Composição definida, ela explica porque cada composto é caracterizado por proporções fixas. Cada átomo de um dado elemento presente em um composto tem a mesma massa, sendo assim, a composição deve ser sempre a mesma.

Fonte: Brasil Escola - Química na Abordagem do cotidiano

ATENÇÃO ALUNOS DOS 1º ANOS:

Façam a complementação desse conteúdo em seu livro de Química nas páginas 66, 67 e 68, sendo que também está incluído mais um conteúdo sobre Símbolos dos elementos químicos.

Após a leitura, podem executar os exercícios que estão nas páginas 69 e 70 do número 01 à 10.

CONCENTRAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO - 2º ANO DO ENSINO MÉDIO - QUÍMICA

CONCENTRAÇÃO COMUM DE UMA SOLUÇÃO
A concentração é a relação entre a quantidade de soluto e o volume da solução. É bastante óbvio que se colocarmos uma colher de chá de açúcar em um copo com água o resultado será menos doce do que se colocarmos uma colher de sopa de açúcar no mesmo copo com água.
A primeira solução é menos concentrada que a segunda, ou seja, possui menos massa de soluto do que a segunda, para o mesmo volume de solvente.
Matematicamente podemos escrever uma expressão para calcular a concentração:

Todos sabemos que a quantidade de soluto que pode ser adicionado a um solvente não é infinita. Se nossa avó, ao preparar nosso copo de água com açúcar, exagerar no açúcar, parte dele não será dissolvido, permanecendo sólido no fundo do copo. Podemos então concluir que existe um limite para a quantidade de soluto. É o que chamamos de coeficiente de solubilidade.
Concentração máxima
Temos um certo volume de solvente puro, ou seja, não adicionamos nada nele - ainda. Começamos a colocar vagarosamente pequenas quantidades de soluto. À medida que isso é feito, a concentração começa a aumentar. Continuamos adicionando soluto, a concentração continua aumentando até que colocamos uma pitada do soluto e este não mais se dissolve. Atingimos a máxima concentração que essa solução pode ter e, mesmo que adicionemos mais soluto, a concentração não se alterará mais.
Entenda que a concentração é a relação da massa do soluto dissolvido em um certo volume de solução. Se colocamos soluto em excesso e ele não se dissolver, ele não fará parte da solução, ficará depositado no fundo do recipiente no estado sólido e portanto não influenciará na concentração.Perceba que isso nos remete a algo muito interessante: se gostamos de café bem doce, existe um limite de quantidade de açúcar que podemos colocar no café para que ele dissolva.
Toda a quantidade que colocarmos a mais ficará depositada no fundo da xícara e não tornará o café mais doce, apenas desperdiçará mais açúcar.
Fonte: Química na Abordagem do cotidiano

sábado, 3 de março de 2012

EQUAÇÃO QUÍMICA – 1º ANO DO ENSINO MÉDIO - QUÍMICA


A equação química é a forma de se escrever uma reação química. Os reagentes são mostrados no lado esquerdo da equação e os produtos no lado direito.

REPRESENTAÇÃO DE UMA EQUAÇÃO QUÍMICA

REAGENTES → PRODUTOS

Através da Equação Química é possível saber o estado físico do átomo participante da reação, através das letras respectivas entre parênteses: Gás (g), Vapor (v), Líquido (I), Solução aquosa (aq), Sólido (s), Cristal (c).

Símbolos podem ser usados para descrever uma reação:

-catalisadores ou aquecimento: ∆

-formação de um precipitado: ↓

-quando a reação é reversível: ↔

-presença de luz: ƛ

Números são utilizados para descrever as proporções das diferentes substâncias que entram nas reações, veja a equação:

H2  + Cl2 → 2 HCl

Esse número que antecede o elemento, no caso o número 2, é chamado de coeficiente estequiométrico. A função desse coeficiente é indicar a quantidade de cada substância que participa da reação.

Através de uma equação é possível saber praticamente tudo sobe uma reação química.

BALANCEAMENTO DAS EQUAÇÕES QUÍMICAS
Segundo o cientista francês, Antoine Laurent Lavoisier, em uma reação química: “ A somas das massas das substâncias reagentes é igual à soma das massas dos produtos da reação.”
Esse enunciado é conhecido como Lei de Lavoisier ou Lei da Conservação das Massas. Para que uma reação química esteja de acordo com a Lei de Lavoisier, os números de átomos dos elementos devem ser iguais nos dois membros da equação, ou seja, a equação deve estar corretamente balanceada.
Exemplo de um balanceamento – EQUAÇÃO DA FOTOSSÍNTESE
A fotossíntese é o processo através do qual as plantas, e alguns outros organismos transformam energia luminosa em energia química processando o dióxido de carbono (CO2), água (H2O) e minerais em compostos orgânicos e produzindo oxigênio gasoso (O2). A equação geral do processo:
12 H2O  + 6 CO2    C6H12O6  +  6 H2O  + 6  O2
Se um dos coeficientes da equação for multiplicado por um número, todos os coeficientes dessa equação deverão ser multiplicados pelo mesmo número. Verifique o número de átomos, de cada elemento no 1º e 2º membros da equação acima:
C: 6 átomos no 1º membro e 6 átomos no 2º membro.
O: 24 átomos no 1º membro e 24 átomos no 2º membro.
H: 24 átomos no 1º membro e 24 átomos no 2º membro.
Isto significa que a equação acima está corretamente balanceada, ou seja, os seus coeficientes estão ajustados.
Para contar o número de átomos de cada elemento, deve-se multiplicar o coeficiente pelo correspondente índice (número que fica abaixo e à direita do símbolo). Se o elemento aparece em mais de uma substância do mesmo membro, seus átomos devem ser somados.
Fonte: Brasil Escola

MASSA MOLAR E NÚMERO DE MOL – 2º ANO DO ENSINO MÉDIO – QUÍMICA

Antes de introduzir o conceito de Massa Molar e número de mol, vejamos algumas definições que se fazem importante neste contexto:
Molar vem da palavra molécula, mas o que exatamente é uma molécula? É o conjunto de átomos que se ligam através de ligações químicas.
É possível calcular a massa de uma molécula, o cálculo corresponde à soma das massas atômicas de cada átomo que forma a respectiva molécula, o resultado é denominado de Massa Molar (M) ou Massa Molecular (MM).
Por exemplo, qual seria a massa molecular do Gás Sulfídrico (H2S)?
Primeiro é preciso saber qual é a massa atômica de cada átomo, que é dada pela Tabela Periódica dos elementos.
Massa atômica do hidrogênio (H) = 1 uma (unidade por massa atômica)
Massa atômica do enxofre (S) = 32, 1 uma
A massa molecular será a soma das massas atômicas dos átomos.
Obs: o hidrogênio da molécula de H2S possui coeficiente 2, então é preciso multiplicar sua massa por 2;
Calculando:
Massa Molecular do H2S = 1.2 + 32,1 = 34,1 u
Já a massa molar, assim como o número de mols, se relaciona com a constante de Avogrado (6,02 x 1023 mol -1.
Sendo assim, a massa molar é a massa de 6,02 x 1023 entidades químicas, e é expressa em g/mol.
Exemplo:
H2S – Massa molecular: 34,1 u – Massa molar (M): 34,1 g/mol
Isto quer dizer que em 34,1 g/mol de Gás Sulfídrico temos 6,02 x 1023 moléculas, ou 1 mol de moléculas de Gás sulfídrico.
Conclusão: a massa molecular e a massa molar possuel os mesmos valores, o que as difere é a unidade de medida, sendo que a massa molar se relaciona com o número de mols que é dado pela constante de Avogrado.
Fonte: Brasil Escola

HIDROCARBONETOS – 3º ANO DO ENSINO MÉDIO – QUÍMICA


Em química, um hidrocarboneto é um composto químico constituído essencialmente por átomos de carbono e de hidrogênio.

Os hidrocarbonetos naturais, são compostos químicos constituídos apenas por átomos de carbono (C) e de hidrogênio (H), aos quais se podem juntar átomos de oxigênio (O), azoto ou nitrogênio (N) e enxofre (S) dando origem a diferentes compostos de outros grupos funcionais. São conhecidos alguns milhares de hidrocarbonetos. As diferentes características físicas são uma consequência das diferentes composições moleculares.

Contudo, todos os hidrocarbonetos apresentam uma propriedade comum: oxidam-se facilmente liberando calor. Os hidrocarbonetos naturais formam-se a grandes pressões no interior da terra (abaixo de 150 km de profundidade) e são trazidos para zonas de menor pressão através de processos geológicos, onde podem formar acumulações comerciais (petróleo, gás natural, carvão etc).

 As moléculas de hidrocarbonetos, sobretudo as mais complexas, possuem alta estabilidade termodinâmica. Apenas o metano, que é a molécula mais simples (CH4), pode se formar em condições de pressão e temperatura mais baixas. Os demais hidrocarbonetos não são formados espontaneamente nas camadas superficiais da terra.

 Quanto à forma das cadeias carbônicas, os hidrocarbonetos podem ser divididos, em:

hidrocarbonetos alifáticos: neles, a cadeia carbônica é acíclica (ou seja, aberta), sendo subdivido em:
alcanos
alcenos
alcinos
alcadienos


Hidrocarbonetos cíclicos: possuem pelo menos uma cadeia carbônica fechada, subdivididos em:



cicloalcanos ou ciclanos
cicloalcenos ou ciclenos
cicloalcinos ou ciclinos


aromáticos: que possuem pelo menos um anel aromático (anel benzênico) além de suas outras ligações.

Hidrocarbonetos policíclicos de Von Baeyer: Quanto ao tipo de ligação entre os carbonos, os hidrocarbonetos podem ainda ser divididos, didaticamente, em:


hidrocarbonetos saturados: englobando alcanos e cicloalcanos, que não possuem ligações dupla, tripla ou aromática;

 hidrocarbonetos insaturados: que possuem uma ou mais ligações dupla ou tripla entre átomos de carbono (entre eles os alcenos, alcadienos e cicloalcenos - com ligação dupla; alcinos - com ligações tripla -; e aromáticos).

 O número de átomos de hidrogênio em hidrocarbonetos pode ser determinado, se o número de átomos de carbono for conhecido, utilizando as seguintes equações:


Alcanos: CnH2n+2
Alcenos: CnH2n
Alcinos: CnH2n -2
Ciclanos: CnH2n
Ciclenos: CnH2n
-2



Hidrocarbonetos geralmente líquidos geologicamente extraídos são chamados de petróleo (literalmente "óleo de pedra") ou óleo mineral, enquanto hidrocarbonetos geológicos gasosos são chamados de gás natural. Todos são importantes fontes de combustível. Hidrocarbonetos são de grande importância econômica porque constituem a maioria dos combustíveis minerais (carvão, petróleo,gás natural, etc.) e biocombustíveis como o plásticos, ceras, solventes e óleos. Na poluição urbana, esses compostos - juntamente com NOx e a luz solar - contribuem para a formação do ozônio troposférico.

ALCANOS

 Os alcanos apresentam simples ligações entre átomos de carbono e cadeia aberta.


 São também chamados de hidrocarbonetos parafínicos ou parafinas, esse termo vem do latim: parum = pequena + affinis = afinidadade, que explica porque os alcanos são pouco reativos. Como são compostos constituídos exclusivamente por carbono e hidrogênio, formam uma série homóloga de fórmula geral.

CnH2N + 2, o primeiro membro é o metano (CH4).

A estrutura física dos alcanos é de cadeia carbônica acíclica (alifática), saturada e homogênea, ou seja, cadeia aberta que apresenta simples ligação entre átomos de carbono.

Nomenclatura

Para dar nome às cadeias carbônicas de alcanos ramificados, utilizamos as seguintes regras:

- determinar a maior cadeia possível de carbonos;
- determinar os radicais ligados à cadeia principal;
- a numeração da cadeia principal se dá para que a ramificação possua os menores números possíveis;
- os radicais são colocados em função da sua ordem alfabética;
- os prefixos di, tri,tetra, sec, terc não são considerados para efeito de ordem alfabética exceto ISO.

 Exemplo:

2,2,4 trimetil - pentano (alterado)

MOVIMENTO UNIFORME – 1º ANO DO ENSINO MÉDIO – FÍSICA

Imagine um carro deslocando-se em uma estrada, mantendo o ponteiro do velocímetro sempre na mesma marca, por exemplo, a 60 Km/h. Isso quer dizer que se o carro mantiver sempre essa velocidade, ele irá percorrer 60 Km a cada 1 hora.
Essa situação descrita acima é uma exemplificação do que chamamos de movimento uniforme. Definimos movimento unifirme (MU) como sendo aquele movimento que tem velocidade escalar constante em qualquer instante ou intervalo de tempo. Podemos dizer ainda que o móvel percorre distâncias iguais em intervalos de tempos iguais.
A FUNÇÃO HORÁRIA DO MOVIMENTO UNIFORME
No movimento uniforme temos que a velocidade escalar é constante e coincide com a velocidade escalar média em qualquer instante ou intervalo de tempo. Matematicamente, a velocidade escalar média pode ser expressa da seguinte forma:

Onde:

∆S é a variação de posição do móvel, ∆S= Sf - Si

∆t é a variação do tempo, ∆t= tf - ti

Substituindo ∆S e ∆t na equação da velocidade descrita acima, temos:

Fazendo tempo inicial igual a zero, ti = 0, temos a função horária do movimento uniforme.

Obs: S0 = Si

Essa é uma função do primeiro grau e é chamada de função horária da posição. Através dela podemos determinar a posição de um móvel num determinado instante.

CARACTERÍSTICA DO MOVIMENTO UNIFORME

Como vimos inicialmente, o movimento uniforme é o movimento que possui velocidade constante, ou seja, ela não varia com o passar do tempo. Entretanto, essa velocidade, apesar de ser constante, é diferente de zero, ou seja, ela pode assumir qualquer outro valor que não seja o zero. Sendo a aceleração definida da seguinte forma:

E sabendo que no movimento uniforme a variação da velocidade é igual a zero, pois a velocidade final é igual à velocidade inicial, concluímos que a aceleração é constante e igual a zero.

Ao observarmos atentamente os movimentos dos móveis no cotidiano, vamos perceber que o movimento uniforme na realidade não existe, pois sempre é necessário aumentar ou diminuir a velocidade durante o trajeto até determinado local. Todos os móveis e até nós, os seres humanos, fazemos quando, por exemplo, corremos para não chegar atrasado ao serviço. O movimento que retrata de forma clara os movimentos que ocorrem no cotidiano é o movimento uniformemente variado, o qual possui velocidade variável e aceleração constante.

Fonte: Brasil Escola

DILATAÇÃO DOS SÓLIDOS – 2º ANO DO ENSINO MÉDIO – FÍSICA

DILATAÇÃO LINEAR



Quando os corpos são submetidos a uma variação de temperatura eles dilatam, ou seja, sofrem aumento ou diminuição nas suas dimensões. Vale deixar bem claro que essa variação é bem pequena, e que muitas vezes ela não e perceptível a olho nu, necessitando, assim, de equipamentos, como microscópio, para poder visualizar.

Os corpos dilatam quando sofrem aumento na sua temperatura. Sabe-se que quando ocorre a variação da temperatura do corpo, os átomos que o constituem se agitam mais, com isso a distância média entres eles aumenta. Assim sendo, o corpo ganha novas dimensões, ou seja, ele se dilata. De uma forma geral, todos os corpos se dilatam após serem aquecidos e se contraem após terem sua temperatura reduzida.

A dilatação linear é aquela em que ocorre a variação em apenas uma dimensão, ou seja o comprimento do material. Imagine a seguinte situação: uma barra de metal de comprimento Li à temperatura ti , é aquecida até uma determinada temperatura tf . O que se percebe é a que a barra, após o aquecimento, não tem o mais o mesmo comprimento, ou seja, ela sofreu uma variação na sua dimensão, no seu comprimento, ela se dilatou.

Onde L= Lf – Li é a variação do comprimento, ou seja, a dilatação linear da barra. E t= tf – ti é a variação da temperatura da barra.

Mediante essas constatações foi determinada a seguinte equação para dilatação linear dos corpos : L= Li α ∆t, onde α é denominada de coeficiente de dilatação linear, é uma constante característica do material que constitui o corpo. Por exemplo, para o alumínio temos que α = 0,000023 por °C, isso quer dizer que o alumínio dilata 23 milionésimos de seu comprimento a cada 1°C de variação na sua temperatura, ou seja, uma dilatação muito pequena e que possivelmente só pode ser vista em microscópio.

Fonte: Brasil Escola

FORÇA ELÉTRICA (LEI DE COULOMB) – 3º ANO DO ENSINO MÉDIO – FÍSICA


LEI DE COULOMB

A Lei de Coulomb foi proposta pelo físico Charles Augustin Coulomb, no ano de 1725, e faz uma relação entre a intensidade da força eletrostática entre dois corpos carregados eletricamente.

Denominamos de carga elétrica puntiforme o corpo eletrizado cujas dimensões são desprezíveis em relação às distâncias que o separam de outros corpos. Caso consideremos duas cargas elétricas Q1 e Q2, separadas por uma distância d e situadas no vácuo, dependendo do sinal das cargas elas podem ser atrair ou se repelir.

Assim, podemos definir que as cargas elétricas de mesmo sinal exercem uma força que as mantém separadas, já as cargas com sinais contrários exercem uma força de atração entre si. Essa força foi analisada por Charles Augustin Coulomb.

Foi responsável por desenvolver a teoria que hoje chamamos de Lei de Coulomb.

Essa lei enuncia que a intensidade da força eletrostática entre duas cargas elétricas é diretamente proporcional ao produto dos módulos das cargas elétricas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa.

Onde:

F → é a força elétrica entre as cargas – unidade: N

K → é a constante eletrostática no vácuo ( 9 x 109)

Q → carga elétrica – unidade: C

d → distância – unidade: metros

Fonte: Brasil Escola